"*RÁDIO SOTELO*"

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


A Atuação do Espírito Santo na vida dos servos de Deus



A Atuação do Espírito Santo na vida dos servos de Deus


“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais. Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido”. 1 Coríntios 2:9-15

Não podemos imaginar tudo que Deus tem reservado para nós, tanto nesta vida como na eternidade. O Espírito Santo nos conforta, cuida de nós, trata de nossa situação. Mas para que isso aconteça, é necessária uma entrega a Deus e a Sua vontade simplesmente partindo do princípio da fé. Hebreus 11:1 “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.”!

Para que Deus aja na nossa vida, preciso primeiro crer. Se nós não abrirmos o nosso coração com fé, crendo que Deus vai fazer o que ele quiser conosco, e se não haver uma entrega incondicional a Ele, nada acontece. 

A entrega incondicional a Deus é responsável por quebrar a inércia da incredulidade liberando a fé no espírito. Sem entrega a fé é subtraída, com a entrega a fé é multiplicada. A entrega corresponde a uma manifestação sobrenatural de fé, cujo resultado é a solidez e edificação do caráter para um viver centrado no propósito de Deus, e nos possibilita receber a herança reservada aos que crêem. E a atuação do espírito Santo em nossa vida depende da nossa entrega. E uma entrega corajosa. Por meio da entrega podemos crescer de fé em fé, ou seja, passar de um grau a outro.

Abraão se apoiou em Deus “E creu Abraão no Senhor, e o Senhor imputou – lhe isto como justiça”. Gen.15:6.

Para que o propósito de Deus se cumprisse em Abraão, foi necessária uma entrega total dele para com o Pai. Abraão foi enviado para terras distantes, entregando a Deus um futuro que aos olhos humanos era incerto, mas que na verdade fazia parte do propósito de Deus. E a entrega teve sua prova maior quando Deus pediu o sacrifício de Isaque.

Isaque se entregou no altar conscientemente sem discutir, ele sabia que iria morrer. O ato de entregar-se no altar é mais vantajoso que a incredulidade por causa dos resultados. Em todas as experiências existem as falsas e as verdadeiras. A entrega de Isaque no altar foi prova irrefutável de que quando o homem se entrega de verdade, Deus entra com a providência e o trato para com seus filhos.

O nosso sacrifício hoje se resume numa entrega total a Deus, nos afastando das coisas do mundo e aproximando das coisas celestiais. "Apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é o vosso culto racional. "Romanos 12:1 É deixar as coisas do mundo e buscar a Deus em espírito e em verdade. E a nossa forma de pensar quanto à atuação do Espírito Santo precisa ser revista a cada instante. Deus nos quer revelar uma intimidade tão grande com o Espírito Santo, mas para isso é, preciso crer n'Ele e nos deixar se guiados por Ele. “Pois todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Romanos 8.14) Quando somos guiados pelo Espírito Santo, Ele nos leva a experiências incríveis. Mas isso só vem com a abertura de nosso coração e com a oração de um sacerdote (pastor), que com a imposição de mãos libera a autoridade do Espírito Santo sobre nós.

A imposição de mãos é o antepenúltimo mover do Espírito antes dos tempos de refrigério. O Diabo tem detido este rudimento da doutrina. A todos os que Jesus curava, primeiro lhes tocava. Desde o princípio Deus usou a imposição de mãos como um ponto de contato sobrenatural poder de criação do Espírito Santo que estava sobre ele e isto fazia fluir dele cura, transformação e conscientização. Deus tocou em Adão e este dormiu profundamente; o seu profundo sono resultou numa obra formada genuinamente por Deus. Abraão na ocasião de um novo pacto passou por um profundo sono depois que lutou contra as aves de rapina. Elias passou por experiências profundas em sonhos com anjos de Deus. Mais foi Daniel quem teve maiores experiências com imposição de mãos, além de Isaías. (Is. 6:1-3).

Não podemos descaracterizar a realidade da existência do ser completo do homem: Espírito, alma e corpo. Muitas vezes desconhecemos o que passa no mundo do espírito humano. Por mais que possamos sentir o que passa em seu psique. Para que o Espírito Santo atue em nós, precisamos estar prontos para as experiências espirituais que Deus separou para nós. E isso muitas vezes vai de contra ao que aprendemos e que acaba afetando a nossa fé, nos fazendo duvidar da atuação do Espírito Santo sobre nós e acaba nos privando de conhecer essa magnífica experiência. Mas o Espírito Santo sempre atuou nos seus filhos, e essa operação divina no ser humano é distinta e sobrenatural. 

1. Uns se entregam ao altar inconscientemente, como Isaque (Gn. 22:1-10).
2. Outros caem de temor e pelo poder da palavra de Deus (Jo. 18:6).
3. Outros não suportam a força da unção e caem em sono profundo (Dn. 10:7-17).
4. Outros caem em espírito, como João (Ap. 1:10).
5. Outros dormem profundamente como Adão (Gn. 2:21).
6. Outros caem porque desprendem muitas virtudes por causa do esforço, como Abraão (Gn. 15:11). Durante todo o dia ele esteve afugentando as aves de rapina, tipos de demônios. Geralmente acontece com pastores após expulsão de muitos demônios.
7. Outros caem pelo reconhecimento de sua debilidade, como Pedro (Lc. 5:8).
8. Outros caem endemoninhados, mais nem todos caem, como não é verdade que somente caem os endemoninhados.

Essa atuação espiritual pode atingir tantos os crentes, como forma de conforto, alivio, cuidado, como também pode em certo grau atingir os incrédulos, para libertação, cura e etc...

1. Nos incrédulos:

Área de atuação: Corpo e alma

a) Caem - Ficam conscientes às vezes.
b) Área de alcance - Corpo.
 

2. Nos cristãos:

Área de atuação – Corpo e Alma
 
a) Caem conscientes (Dn. 10:7-17). Todavia escutam o que acontece ao seu redor como Daniel.

b) Em seu ser espiritual algo acontece: Cura, limpeza, perdão, etc. A maioria daqueles que caem não são ministrados individualmente. Muitos ministros não terminam a obra que começam só pelo orgulho de mostrar que tem a "unção para derrubar pessoas". É necessário que o ministro continue a oração para com aqueles que caíram para que Deus possa agir completamente.

3. Os consagrados: (pastores).

Área de atuação: Espírito, alma e corpo.
 
Os "consagrados" , aqui significam os que estão fazendo algum tipo de jejum prolongado, outro tipo de culto especial ao Senhor. As experiências são mais profundas, como foi o caso de João evangelista.

a) “Caiu como morto”.
b) Dois casos: Arrebatamento da alma e arrebatamento de alma e do espírito humano.

Estes casos são mais profundos e geram melhores resultados espirituais.

Os casos de Daniel e João são interessantes, porque ambos viram uma Pessoa e tiveram resultados iguais em dimensões diferentes. Daniel caiu fisicamente, e João caiu no corpo e no espírito (Dn. 10:8 e Ap.1:13-15), pois havia sido arrebatado em espírito, enquanto seu corpo ficou como morto na Terra.

Há na bíblia outras passagens onde a Gloria de Deus fez com que muitos fossem ao chão pelo pode de Deus:

“E sucedeu que, saindo os sacerdotes do santuário, uma nuvem encheu a casa do SENHOR. E os sacerdotes não podiam permanecer em pé para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a casa do SENHOR”. 1 Reis 8:10-11

“E aconteceu que, quando eles uniformemente tocavam as trombetas, e cantavam, para fazerem ouvir uma só voz, bendizendo e louvando ao SENHOR; e levantando eles a voz com trombetas, címbalos, e outros instrumentos musicais, e louvando ao SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre, então a casa se encheu de uma nuvem, a saber, a casa do SENHOR; 14 E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR encheu a casa de Deus”. 2 crônicas 5:13-14

“O Senhor é o mesmo ontem, hoje e eternamente”, Hebreus 13:8, então porque não crer que ele age da mesma forma que agia antes? A única diferença é que o povo naquela época dava mais liberdade a Deus para fazer o que Ele desejava sobre ele. Hoje, colocamos pensamentos e questionamentos puramente carnais antes da atuação do Espírito Santo. Se virmos alguém cair porque o espírito Santo esta o tomando, imediatamente lançamos nossa mente fraca (porque não temos a mente de Cristo, 1 Coríntios 2:16“Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo.”), e então questionamos algo que pertence a Deus, somente a ele, pois deixamos de ser espirituais, e conseqüentemente não discernimos as coisas espirituais (Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.1 coríntios 2:14). 

Para se conhecer e viver a atuação do Espírito Santo é necessário ter a mente de Cristo. Querer viver com Ele e entender dEle.

Deixe-se ser tocado pelo Espírito Santo.

Pode demorar como pode ser rápido. Mas creia, na hora certa ele irá te levar a uma experiência inigualável!!!

"Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...!" Profeta Oséias 6.3



Leia mais: http://www.apalavravirtual.com.br/news/a-atuacao-do-espirito-santo-na-vida-dos-servos-de-deus/

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Jesus Cristo é o Caminho

Primeira de uma série de sete lições


Problemas? Você está confuso? Perdido?

"O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação" (Jó 14:1).
Estas palavras, ditas milhares de anos atrás, expressam o sentimento de muitos dos que vivem hoje em dia. Agora, contudo, há  uma saída: Jesus Cristo. Ele disse de si mesmo, "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (João 14:6). Para tudo que é verdadeiramente bom, tanto nesta vida como na vida vindoura,Jesus Cristo é o caminho.
Seguir a Jesus como "o caminho" significa mais do que só louvá-lo com nossos lábios. Ele disse:
"Por que me chamais 'Senhor, Senhor,' e não fazeis o que vos mando?" (Lucas 6:46).
"Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (João 8:31).
A vida e o ensinamento de Jesus são encontrados nos primeiros quatro livros do Novo Testamento: Mateus, Marcos, Lucas e João. Outros livros do Novo Testamento são também o ensinamento de Jesus, pois ele revelou-o pelo Espírito Santo, através de homens como Pedro e Paulo. Paulo escreveu:
"Se alguém se considera profeta ou espiritual, reconheça ser mandamento do Senhor o que vos escrevo" (1 Coríntios 14:37).
Seguir Jesus como o caminho, portanto, exige um estudo cuidadoso do Novo Testamento e um esforço determinado para viver como ele ordena.

Jesus, o Caminho para uma Vida Melhor

Jesus declarou o propósito de sua vinda à terra com as seguintes palavras:
"Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância" (João 10:10).
Jesus providencia esta vida melhor, oferecendo a solução para os problemas que tornam a vida difícil: culpa, insatisfação e medo. Ele não promete riqueza ou luxo, mas nos conforta com uma mensagem de um Pai amoroso no Céu, que cuida de seus filhos e que proverá  as coisas de que eles verdadeiramente necessitam.
"Portanto, não vos inquieteis, dizendo 'Que comeremos?'. . . Pois vosso Pai celestial sabe que necessitais de todas estas coisas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas" (Mateus 6:31-33).
As pessoas mais felizes no mundo são aquelas que mais completamente se dedicam a seguir Jesus como o caminho.
"No qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória" (1 Pedro 1:8).

Jesus, o Caminho para o Perdão dos Pecados

O pecado é uma ameaça mais séria contra nosso bem-estar do que qualquer perigo físico, econômico ou social, que enfrentemos. Entretanto, todos nós somos culpados de pecado e incapazes, por nós mesmos, de remover sua mancha. O pecado é violação da lei de Deus e somente Deus pode perdoá-lo. Ele providenciou nosso perdão através de Jesus.
"No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça" (Efésios 1:7).
"Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados" (1 Pedro 2:24).
Depois de seu sacrifício por nós, Jesus explicou como aqueles que estão perdidos no pecado podem ter a remissão dos pecados e serem salvos.
"Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém" (Lucas 24:46,47).
"Quem crer e for batizado ser  salvo" (Marcos 16:16).

Jesus, o Caminho para Deus

As pessoas perdidas necessitam mais do que perdão dos pecados. Elas precisam de recuperação daquela íntima união com Deus que perderam por seu pecado. Enviando Jesus ao mundo, ""Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2 Coríntios 5:19).
Jesus declarou que só se pode chegar a Deus através dele. Ele disse:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6).

Jesus, o Caminho para Sair da Confusão Religiosa

Muitos dos que desejam seguir a Cristo são repelidos pela multidão de igrejas e de doutrinas conflitantes ensinadas por aqueles que professam ser cristãos. Não precisamos fazer parte desta confusão. Jesus não a aprovou.
Em Mateus 16:18, Jesus prometeu:" "Edificarei a minha igreja."
Lemos sobre o começo de sua igreja em Atos, capítulo 2.
"Acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos" (Atos 2:47).
O Senhor está ainda acrescentando à sua igreja aqueles que estão sendo salvos. Se somos salvos, estamos em sua igreja e unidos com todos os outros que nela estão.
"Há  somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos" (Efésios 4:4-6).
É bom para nós adorarmos e trabalharmos com outros indivíduos salvos, que são ligados conosco em Cristo por estes laços da união. Mas, se ingressamos em outro corpo (denominação), aceitamos outro senhor (autoridade religiosa) ou aderimos a outra fé (credo), estamos deixando a unidade pela qual Jesus orou, em João 17:20,21.

Jesus, o Caminho para o Céu

"Aos homens está  ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disso, o juízo" (Hebreus 9:27).
A morte é a porta, tanto do céu como do inferno. Morrer em Jesus é morrer no caminho para o céu.
"Então, ouvi uma voz do céu, dizendo, Escreve: Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham" (Apocalipse 14:13).
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras [no sangue do Cordeiro], para que lhes assista o direito à  rvore da vida, e entrem na cidade pelas portas" (Apocalipse 22:14).

Perguntas

Usando sua Bíblia, encontre as características da igreja do Senhor, conforme reveladas nas seguintes passagens:

1.  O que Jesus espera de cada pessoa que o chama "Senhor"? (Lucas 6:46)
         Que faça as coisas que ele diz 
        
Que ignore as coisas que ele diz
        Que desobedeça as coisas que ele diz 
        Que rejeite as coisas que ele diz

2. Em 1 Coríntios 14:37, Paulo afirma que as coisas que ele escreveu são mandamentos de quem?
         Ele mesmo.
        O Senhor.
        Um profeta de Corinto
        Moisés.

3. Jesus prometeu as coisas básicas da vida para aqueles que buscam em primeiro lugar __ _______ de Deus e a sua justiça (Mateus 6:33).
         O dinheiro.
        
A glória.
        A igreja.
        O reino.

4. Nós temos a redençao por meio __ ________ de Jesus (Efésios 1:7).
         Dos milagres.
        
Do nascimento.
        Do sangue.
        Dos santos.

5. Jesus disse que o __________ para perdão (remissão) dos pecados fosse pregado (Lucas 24:47).
         Aperfeiçoamento.
        
Sofrimento.
        Trabalho.
        Arrependimento.

6. Para ser salva, a pessoa tem que _______ e ser _______. (Marcos 16:16)
         Crer/batizada.
        
Confessar/chamada.
        Morrer/ressuscitada.
        Orar/ouvida.

7. Podem Muçulmanos, Budistas ou qualquer outro chegar até Deus sem Jesus? (João 14:6)
         Sim.
        
Não.

8. O Senhor acrescentava à igreja (ao grupo de discípulos) aqueles que iam sendo ________ (Atos 2:47).
         Eleitos pela congregação.
        
Salvos.
        Aceitos pelo pastor.
        Aprovados pela sede da denominação.

9. Quantos batismos são válidos perante Deus? (Efésios 4:5)
         1
        2
        3
        7

10. Bem-aventurados (felizes) são os mortos que desde agora morrem __    ________ (Apocalipse 14:13).
         Sem sofrer.
        
Com prosperidade.
        Sem inimigos.
        No Senhor.

Obrigado por responder às perguntas desta lição. Se você encontrou alguma dificuldade em entender os ensinamentos apresentados nesta lição, ou se gostaria de estudar mais sobre os mesmos, aproveite a oportunidade para aprender mais usando as ferramentas de busca no site de Estudos Bíblicos. Clique aqui e digite uma ou mais palavras chaves para achar estudos no site. O nosso site contém centenas de estudos sobre diversos assuntos, todos com citações bíblicas para mostrar a base nas Escrituras.

Josué: A Conquista da Terra Prometida



Após a morte de Moisés, Josué foi encarregado com o trabalho de guiar os israelitas na próxima fase do desenvolvimento da nação. Sob sua liderança, o povo tomou posse da terra de Canaã e, desta maneira, Deus cumpriu mais uma parte da promessa feita a Abraão (Gênesis 12:3). A grande nação constituída na saída do Egito recebeu a herança prometida.
O homem destacado no livro de Josué servira como auxiliar de Moisés durante a jornada do povo no deserto e se destacou como guerreiro valente e homem de fé. Josué e Calebe foram os únicos dois dos doze homens enviados numa missão de reconhecimento que acreditavam na promessa de Deus, e foram os únicos daquela geração admitidos à terra.
Na leitura de Josué seguimos a história da conquista da terra de Canaã:
Capítulos 1 a 5 relatam o início do trabalho de Josué como líder e a entrada do povo na terra prometida. Quando chegaram a Canaã, os homens nascidos no deserto foram circuncidados, uma condição da posse da terra, e o povo celebrou a Páscoa, comemorando sua libertação do poder dos egípcios exatamente 40 anos antes.
Capítulo 6 registra a vitória dos israelitas sobre Jericó, uma cidade bem fortificada perto do rio Jordão. Esta primeira batalha na terra foi importante para mostrar ao povo o poder do Senhor e sua fidelidade em cumprir as promessas feitas a eles e aos seus antepassados.
Capítulos 7 a 12 falam da conquista do país, começando com o sul, passando para o norte e, depois, apresentando um resumo da campanha da conquista, incluindo as terras conquistadas na Transjordânia antes da morte de Moisés.
Capítulos 13 a 22 registram a divisão da terra entre as tribos de Israel, destacando o estabelecimento das cidades dos levitas e, entre elas, as cidades de refúgio.
Capítulos 23 e 24 encerram a história de Josué com seu resumo da história da fidelidade de Deus e os desafios finais apresentados ao povo antes da morte deste grande líder.
Há muitas lições importantes em Josué. Destacamos estas:
– Seja forte e corajoso. O primeiro capítulo nos impressiona com o refrão que chama Josué a ser forte e corajoso, sempre confiando no Senhor que prometeu acompanhá-lo: “Tão-somente sê forte e mui corajoso para teres o cuidado de fazer segundo toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que sejas bem-sucedido por onde quer que andares. Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Josué 1:7-8).
– Graça e fé. No relato da conquista de Jericó encontramos um excelente exemplo da necessidade da graça de Deus junto com a fé do homem: Deus deu, e o povo tomou. A graça divina é destacada nestas palavras: “Então, disse o SENHOR a Josué: Olha, entreguei na tua mão Jericó, o seu rei e os seus valentes” (Josué 6:2). Mais tarde, percebemos a importância da fé obediente do homem para receber a promessa (Josué 6:20).
– Escolha seu senhor. O apelo final de Josué chamou o povo para servir ao Senhor e nunca voltar aos ídolos impotentes que seus antepassados serviam: “Porém, se vos parece mal servir ao SENHOR, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Josué 24:15).
Hoje, precisamos ser fortes e corajosos, determinados a servir ao único e verdadeiro Senhor.

Daniel: O Reino de Deus Acima dos Reinos Humanos




Em Daniel, encontramos uma mistura de revelações faladas e exemplos práticos que ensinam a mensagem principal deste livro profético: Deus exerce domínio sobre os reinos humanos. Este livro relata alguns acontecimentos da vida de Daniel, um homem de Judá que foi levado ao cativeiro na Babilônia como jovem. Passou o resto da vida na Babilônia, e foi usado por Deus para revelar mensagens importantes aos líderes de dois impérios e ao povo judeu.
A história de Daniel começa com a deportação de jovens nobres de Jerusalém pelos babilônios em 605 a.C. Ele foi um dos rapazes escolhidos para um curso especial que tinha o objetivo de preparar jovens para posições no governo. Devido à sua competência (Daniel bem entendeu que seu sucesso foi por causa das bênçãos de Deus), ele foi promovido a posições de importância no império babilônico e, décadas depois, no império medo-persa.
Na leitura de Daniel, observamos os seguintes fatos históricos e temas:
Capítulo 1 relata a história do treinamento inicial de Daniel e outros jovens, mostrando a determinação deste rapaz a manter a sua pureza, mesmo longe de casa (leia versículo 8).
Capítulo 2 conta a história de um sonho do rei da Babilônia que foi interpretado por Daniel. É uma profecia importante que envolve a Babilônia e três impérios sucessivos (Medo-Pérsia, Grécia, e Roma) e inclui a declaração divina de que Deus estabeleceria seu próprio reino eterno durante o tempo do 4º império citado (Roma).
Capítulos 3 e 4 mostram confrontos de Nabucodonosor, o rei da Babilônia, com Deus. Um destes confrontos demonstra a fé de três dos colegas de Daniel, que recusaram se ajoelhar diante de uma imagem feita pelo rei e foram poupados por Deus quando o rei mandou jogá-los numa fornalha.
Capítulo 5 registra uma revelação em que Daniel predisse a queda da Babilônia à Pérsia.
Capítulo 6 conta a história mais conhecida deste livro: Daniel na cova dos leões. Daniel já havia passado quase 70 anos fora da sua terra quando sobreviveu uma noite entre os leões. Provavelmente tinha entre 80 e 90 anos de idade!
Capítulo 7 fala novamente sobre os quatro impérios humanos, enfatizando as coisas que aconteceriam durante o quarto deles (o império romano), especialmente o estabelecimento do reino eterno do Filho do Homem.
Capítulo 8 usa figuras de animais (um carneiro e um bode) para profetizar a queda da Medo-Pérsia aos gregos, e fala sobre as implicações deste conflito para o povo judeu.
Capítulo 9 mostra a preocupação de Daniel com o futuro do povo de Judá, e a resposta de Deus em uma profecia sobre setenta setes, uma mensagem que previu a morte do Messias e a destruição de Jerusalém, acontecimentos importantes do primeiro século d.C.
Capítulo 10 assegura o profeta da participação das forças de Deus contra seus inimigos.
Capítulo 11 é uma profecia sobre os conflitos no mundo helenista depois da morte de Alexandre o Grande, focalizando os efeitos destas brigas sobre o povo de Israel.
Capítulo 12 encerra o livro com uma profecia que relembra Daniel e os leitores da vitória final daqueles que se mostram fiéis para com Deus.
Daniel apresenta fortes provas do seu principal tema: “... o Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens e o dá a quem quer” (Daniel 4:32). Deus é o Eterno Soberano!

“O Altíssimo tem Domínio sobre o Reino dos Homens”

Prefácio
Na busca de fortuna e de riquezas da terra S e elas abundam à volta de todos nós S precisa-se de
umas poucas ajudas para encontrá-las: talvez uma picareta e uma pá, com intenção de trabalhar.
Do mesmo modo, há tesouros espirituais que abundam na palavra de Deus que podem ser
achados se os buscarmos com bastante diligência. Aqui, também, precisamos de ajudas para
escavá-los. Ao preparar esta série de livros de exercícios, o irmão Robert Herkrider está provendo os
auxílios S a picareta e a pá S que os pesquisadores da verdade acharão muito valiosos em sua busca
de tesouros espirituais.
Hoje os cristãos enfrentam muitas questões, algumas de natureza nacional ou internacional. Parece que
uma guerra nuclear pode irromper a qualquer hora para a destruição da civilização como a
conhecemos. Isto levanta a questão: quem está no comando? O futuro está nas mãos da hierarquia
da Rússia, do congresso e do presidente dos Estados Unidos, ou governantes do resto das nações?
Daniel responde a questão: Não está nas mãos de nenhum destes, mas nas mãos de Deus. Ele impera
no reino dos homens, os reinos do mundo.
O irmão Harkrider vê claramente a revelação de Daniel deste princípio e a apresenta neste livro de
exercícios de modo claro e conciso. O livro é útil. Com o livro de exercícios na mão tanto do professor
como do aluno S o professor instruindo e dirigindo e os alunos aplicando-se no uso do livro como é
pretendido S cada um encontrará respostas a suas perguntas e ricos tesouros de fé e segurança com
os quais enfrentar um mundo de incerteza. Ele ficará assegurado de que tudo está na mão de Deus (cf.
Eclesiastes 9:1), e que o futuro será determinado pelo Deus do céu e não pelas nações da terra.
Pondo seu trabalho de amor na produção destes livros de exercícios, o irmão Harkrider está dando uma
contribuição meritória e valiosa para o entendimento da verdade e do crescimento espiritual da igreja.
Naturalmente, precisam ser usados. Como a picareta e a pá, podem descobrir ouro no campo somente
pelo seu uso e trabalho duro, assim um livro de exercícios pode produzir resultados somente quando
é usado; mas pelo seu uso adequado ele trará ricas recompensas.
Tenho prazer elogiar este livro sobre Daniel como uma ferramenta valiosa para auxiliar uma classe a
aprender as valiosas lições de Daniel e de elogiar o irmão Harkrider por trazê-lo à luz. Que possa o fruto
deste labor ser realizado no crescimento espiritual da igreja através de um melhor entendimento dos
profetas.
Homer Hailey
Tucson, Arizona
Janeiro de 1985
Assíria
Babilônia
Medo-Pérsia
O Tempo dos Profetas Literários
Reino Unido Reino Dividido Cativeiro Volta do Cativeiro
Israel 721 a.C. 444 a.C. Neemias
457 a.C. Esdras
536 a.C. Zorobabel
Saul-Davi-Salomão 931 a.C.
586
597
Judá 606
Joel (?) Sofonias (630-625) Ageu (520)
Obadias (?) Naum (630-612) Zacarias (520-518)
Jonas (780) Habacuque (612-606) Malaquias (445-432)
Amós (760-750) Jeremias (627-586)
Oséias (750-725) Daniel (606-534)
Isaías (740-690) Ezequiel (592-570)
Miquéias (735-700)
O Livro De Daniel
Eventos Históricos, Capítulos 1 - 6
As Visões Apocalípticas, Capítulos 7 - 12
Sob o Império Babilônio Sob o Império Medo-Persa
A prova de Daniel como cativo, capítulo 1 A prova da cova dos leões, capítulo 6
Interpretação do sonho de Nabucodonosor
sobre os reinos vindouros, capítulo 2
Os amigos de Daniel se recusam a
curvar- se ante imagens e suportam a
prova da fornalha ardente, capítulo 3
Interpretação do sonho de Nabucodonosor
sobre o império de Deus, capítulo 4
1º Ano de Belsazar 1º Ano de Dario, o Medo
A visão de Daniel sobre os reinos do mundo, A oração de Daniel e a visão
capítulo 7 das setenta semanas,
capítulo 9
3º ano de Belsazar
A visão do Carneiro (Média, Pérsia) e 3º Ano de Ciro, o Persa
do bode peludo (Grécia), capítulo 8 A visão de Daniel do fim dos tempos,
capítulos 10-12
O homem que conforta Daniel, cap. 10
Conflito entre o norte (Síria)
e o sul (Egito), capítulo 11
O tempo do fim, capítulo 12
1
Introdução
LIÇÃO 1 S O LIVRO DE DANIEL
Olivro de Daniel é incomparável, não somente porque revela alguns dos temas de profecia mais
importantes, mas também por causa de sua estrutura. Os primeiros seis capítulos de Daniel
contêm histórias de fé contadas de um modo que impressiona até mesmo crianças pequenas,
mas têm aplicações práticas que inspiram os cristãos amadurecidos. Os últimos seis capítulos, contudo,
desafiam até mesmo o estudante avançado da Bíblia por causa do estilo apocalíptico no qual é escrito.
Daniel tem estado sob ataque talvez mais do que qualquer outro livro de profecia. Teólogos liberais
negam sua integridade e declaram que o livro é uma espalhafatosa falsificação. Por outro lado, muitos
teólogos “fundamentalistas” têm torcido a mensagem do contexto e têm permitido que suas
imaginações se desgovernem, de modo a dar explicações pré-milenaristas às partes apocalípticas
figurativas.
Em vista destas controvérsias sobre Daniel, precisamos ser cautelosos para que não insiramos idéias
preconcebidas em sua mensagem. Primeiro, aprendamos sua ambientação histórica, e então
certifiquemo-nos de que a interpretação aceita para as passagens difíceis siga as regras básicas do
estudo da Bíblia: ì A interpretação precisa concordar em contexto com o próprio livro; e í Ela precisa
ser consistente com tudo o mais que a Bíblia diz sobre o assunto.
I. Ambiente para Estudar o Livro
A. Daniel, o homem em si
1. O nome “Daniel” significa “Deus é meu juiz”.
2. Daniel era um homem de fé profunda e persistente. Quando jovem, “resolveu...,
firmemente, não contaminar-se” (1:8), mesmo quando nesse tempo ele estivesse
desobedecendo uma ordem do rei sob o qual ele estava cativo. O princípio de obedecer a
Deus acima do homem guiou-o através de toda a sua vida e foi exemplificado novamente
quando era um velho, talvez perto dos noventa anos, quando ele foi lançado na cova dos
leões por recusar uma ordem do rei (Daniel 6).
3. Daniel foi abençoado por Deus por causa desta fé. Ele serviu, como estadista, conselheiro
e profeta de Deus, aos reis da Babilônia e mais tarde aos reis dos medos e dos persas. Ele
anunciou destemidamente aos reis ateus que Deus impera nos reinos dos homens.
4. Daniel era um contemporâneo tanto de Jeremias como de Ezequiel, ainda que nenhuma
referência indique que estes homens tenham passado tempo juntos ou conferenciado um
com o outro. Jeremias tinha provavelmente vinte anos a mais do que Ezequiel e Daniel, que
tinham aproximadamente a mesma idade. Os três profetas fizeram sua obra em lugares
diferentes:
a. Jeremias permaneceu em Jerusalém (626-586 a.C.)
b. Daniel viveu na cidade capital da Babilônia (605-534 a.C.)
c. Ezequiel estava na Babilônia com os exilados judeus (592-570 a.C.).
5. Nada sabemos sobre a vida pessoal de Daniel além do que é revelado no próprio livro. Em
tempos anteriores, o termo “eunuco” era usado para se referir àqueles da nobreza em vez
de ter nosso uso comum, portanto, se Daniel era casado ou não, é incerto.
2
B. A data da sua obra (605-534 a.C.)
1. Daniel estava entre os primeiros cativos levados de Jerusalém para a Babilônia em 605 a.C.
e continuou lá durante o período de setenta anos durante os quais os israelitas estiveram
em cativeiro (veja Daniel 1:1,21;10:1; Jeremias 25:11;29:10).
2. Datas importantes a lembrar:
a. 612 a.C. S Queda de Nínive, capital do império assírio.
A Assíria tinha dominado o mundo desde os dias de Tiglate-Pileser em 845 a.C.
Nabopalasar subiu ao trono da Babilônia e se rebelou com sucesso contra os assírios
em 625 a.C. Nabucodonosor, seu filho, foi o general que conduziu o exército babilônio
contra Nínive, derrotando-o em 612 a.C.
b. 605 a.C. S A batalha de Carquêmis provou a supremacia babilônia.
Depois que a Assíria foi vencida, os egípcios se levantaram e o faraó Neco veio com seu
exército lutar contra os babilônios em Carquêmis. De novo, Nabucodonosor provou sua
astúcia vencendo duramente os egípcios e então perseguiu-os no caminho para o sul,
através de Judá. Em Jerusalém, contudo, ele soube da morte de seu pai Nabopalasar.
Retornou imediatamente à Babilônia para assumir o trono de seu pai, mas levou
consigo alguns reféns dos judeus. Daniel e seus três amigos estavam entre os primeiros
cativos levados. Não nos é dito quantos outros foram levados.
c. 597 a.C. S Uma segunda leva foi encaminhada para Babilônia, incluindo Ezequiel.
Joaquim (Jeconias, Conias) tinha sucedido ao reino de seu pai, Jeoaquim. Contudo,
durou somente três meses antes que Nabucodonosor viesse para remover seu rei
rebelado e 10.000 judeus, entre os quais estava Ezequiel (2 Reis 24:8-16; Ezequiel
1:1-3).
d. 586 a.C. S Jerusalém caiu e o templo foi destruído.
Zedequias tinha sido instalado como governador em Jerusalém, mas foi fraco e
vacilante. Finalmente, onze anos depois, o exército babilônio devastou totalmente
Jerusalém (2 Reis 25:1-7). A maioria dos judeus que não foram mortos foram levados
cativos para a Babilônia. Jeremias preferiu permanecer atrás com alguns poucos
sobreviventes (Jeremias 40-44).
e. 536 a.C. S Babilônia cai, e a primeira leva retorna a Jerusalém.
Ciro, o rei persa, envia de volta a primeira leva para Jerusalém, guiada por Zorobabel
(leia os livros de Esdras e Neemias). A fundação do templo foi lançada em 520 a.C. e
completada em 516 a.C. (leia Ageu e Zacarias).
f. 457 a.C. S Uma segunda leva retorna com Esdras.
A nação é reorganizada e a palavra de Deus é lida.
g. 444 a.C. S uma terceira leva retorna com Neemias.
O muro é reconstruído em volta de Jerusalém.
C. Tema do Livro de Daniel: “O Altíssimo tem domínio sobre o reino dos homens” (Daniel 2:21;
4:17,25,32,34-35; 5:21).
O livro trata do conflito entre o reino de Deus e os reinos do mundo. Naturalmente, por trás
disto está o conflito entre Deus e as divindades pagãs. Deus prometeu estabelecer seu próprio
reino e defender a causa de seus santos que o serviam naquele reino (Daniel 2:44;7:27). A
verdade desta profecia é comprovada pelo fato que Deus é ainda conhecido em todo o mundo,
mas todas as divindades pagãs dos dias de Daniel foram esquecidas.
3
II. Há Respostas para os Ataques contra sua Autenticidade?
A. As predições proféticas
1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o livro teria que ser escrito cerca de 165 a.C.
porque, dizem eles, era impossível terem sido compostas tão minuciosas predições a
respeito dos eventos vindouros. Daniel revelou a Nabucodonosor a história política
envolvendo três impérios mundiais que sucederam ao império babilônio.
2. Resposta: A prova da inspiração gira em torno deste argumento central. Se Daniel
escrevesse como um historiador ele não seria inspirado, mas a profecia cumprida é uma
das provas mais fortes que os homens simplesmente não especularam; em vez disso, Deus
revelou coisas antes que elas acontecessem (Isaías 42:9; 44:7).
a. Daniel foi inspirado (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21).
b. Ezequiel, um contemporâneo, referiu-se a ele três vezes (Ezequiel 14:14,20; 28:3).
c. Jesus confirmou a veracidade de Daniel quando ele o declarou ser um profeta (Mateus
24:15).
B. Os milagres
1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que os milagres da fornalha ardente e da cova dos
leões estão ao nível dos contos de fadas infantis.
2. Resposta: Teríamos que jogar fora toda a Bíblia se cada narrativa de milagre tiver que ser
rejeitada. Os milagres são atos sobrenaturais (João 3:2). Se eles tivessem que ser
explicados pela lógica humana, nada sobre eles faria com que se honre e reverencie o Pai
celestial (veja Juizes 7:2).
C. A linguagem
1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o uso de três palavras gregas em Daniel 3:5
(“harpa”, “saltério” e “cítara”) prova que foi escrito num tempo posterior, no período grego.
Resposta: Estas palavras são nomes de instrumentos musicais e, como as palavras italianas
“piano” e “viola”, estes instrumentos levaram seus nomes originais para onde quer que
fossem transportados.
2. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o uso de quinze antigas palavras persas tais
como “príncipes” (1:3) e “manjar do rei” (1:5) indicam uma data posterior.
Resposta: O uso destas palavras somente demonstra que a vida de Daniel tocou não
somente a corte babilônia como também a persa.
3. Objeção: Os teólogos liberais alegam que dois autores escreveram o livro, baseados no fato
que Daniel 2:4 - 7:28 está escrito em aramaico, enquanto o resto está em hebraico. (Eles
afirmavam que era “aramaico tardio” até que os rolos do Mar Morto foram descobertos que
continham partes de Daniel escritas em aramaico do 2º século que não era nada
semelhante ao aramaico de Daniel, provando que era uma composição do 6º século).
Resposta: O aramaico era a língua oficial do império babilônio e se tornou língua
internacional, como o inglês é hoje. As línguas semitas hebraica e aramaica têm qualidades
semelhantes às das línguas românicas do francês e do italiano. Mas, assim como os
franceses não entendem os italianos, os hebreus não entendiam o aramaico dos
funcionários assírios e, mais tarde, dos babilônios. Durante o exílio, ocorreu uma mudança
nos hábitos do falar dos judeus. Eles começaram a falar o aramaico, que finalmente afastou
o hebraico e se tornou a língua falada e escrita da Palestina.
a. O fato que o livro de Daniel usa ambas as línguas não prova que é obra de dois autores
diferentes, mas que o único autor usou dois estilos distintos (capítulos 1-6 e capítulos
7-12). Se estas duas partes também tivessem sido separadas pelas duas línguas existiria
4
um caso mais forte. Contudo, ì tanto o aramaico como o hebraico são encontrados
em cada parte e, í o aramaico se sobrepõe em ambas as partes, ligando-as. Portanto,
estes fatos servem como uma forte confirmação de que um só autor seguiu um modelo
consistente.
b. Não sabemos por que a língua muda nestes lugares a não ser que ambas as línguas
fossem entendidas comumente pelos judeus nos dias de Daniel.
D. Afirmações históricas
1. Objeção: Teólogos liberais têm contestado muitas afirmações como sendo historicamente
inexatas.
2. Resposta: A maioria dos argumentos que são apresentados atualmente será discutida
quando estudarmos o texto. Contudo, esteja certo de que o arqueólogo fez o máximo para
silenciar esta objeção. Vezes e mais vezes os arqueólogos têm verificado a exatidão das
afirmações de Daniel.
Perguntas sobre a Introdução ao Livro de Daniel
Lição 1
I. Responda às perguntas
1. Qual é o tema do livro de Daniel?
2. Quais foram as datas aproximadas em que Daniel esteve na Babilônia?
3. Quais foram os profetas contemporâneos de Daniel?
4. Onde viviam Daniel e Ezequiel e para quem eles profetizaram?
5. Quais circunstâncias fizeram com que Daniel fosse levado para a Babilônia?
6. Quais as duas línguas em que o livro foi escrito originalmente?
7. Quais são as quatro maiores objeções a sua autenticidade?
8. Como Jesus deu crédito ao fato que Daniel era inspirado?
9. O que torna um milagre distinto de acontecimentos comuns?
10. Como pode um estudo de Daniel ajudar o cristão?
5
II. Verdadeiro ou Falso
V F 1. Jeremias era mais jovem do que Daniel e Ezequiel.
V F 2. Daniel foi levado para a Babilônia como cativo em 605 a.C.
V F 3. Ezequiel foi levado para a Babilônia como cativo em 597 a.C.
V F 4. Daniel serviu sob o domínio tanto da Babilônia como da Medo-Persia.
V F 5. Ezequiel chamou Daniel pelo seu nome em seus escritos.
III. Pesquisa
Leia o livro completo de Daniel. Encontre nele as quatro referências que afirmam que Deus tem
domínio no reino dos homens e coloca sobre ele quem quer que ele queira.
IV. Pergunta para Pensar
Por que as profecias cumpridas e a operação de milagres são duas provas poderosas de que os
homens eram inspirados por Deus?

VISÃO DA IGREJA

DEUS TEM VIDA RESTAURADA, MESMO QUE VOCÊ ESTEJA NO DESERTO



DISCIPLINA NA IGREJA



Na Conferência Fiel para Pastores e Líderes, em 2006, Jim
Elliff contou a história do adultério de seu próprio pai, para enfatizar
a necessidade de disciplina na igreja. Esta mesma história foi publicada
na Revista Fé para Hoje, número 31, em abril de 2007, pela
Editora Fiel, com a autorização do Pr. Jim. A história ilustra por que
Jim está tão convicto de que toda igreja deve exercer disciplina sobre
os membros que erram. Este livrete é uma cópia da Declaração sobre
a disciplina na igreja, escrita por Jim Elliff e Daryl Wingerd. Ela tem
sido usada por várias igrejas e agora encontra-se disponível a países
de língua portuguesa.
Cremos que esta declaração sobre a política de disciplina na
igreja é fiel à Bíblia e pode ser extremamente útil para qualquer igreja.
Se você não tem uma declaração sobre a disciplina na igreja, talvez
queira adotar esta apresentação bíblica como a posição de sua igreja.
Ou queira usá-la como fonte para escrever a sua própria. Acima de
tudo, oramos para que cada igreja que ainda não tem um plano de
ação referente à disciplina de seus membros adotem uma declaração
referente à disciplina na igreja, tão rápido quanto possível.
Apresentação
Restaurando os que caem
Nossa Declaração com
Respeito à Disciplina na Igreja
A disciplina na igreja é um dos principais meios que Deus usa
para corrigir e restaurar seus filhos, quando caem em pecado. É também
um modo pelo qual Ele mantém a unidade, pureza, integridade
e boa reputação da igreja. Através de instrução, admoestação,
conselho e repreensão, tanto em público como em particular e, em
alguns casos, até por meio de exclusão social ou remoção do rol de
membros, Deus corrige seus filhos desobedientes ou, então, remove
da igreja aqueles que não são realmente seus. O próprio Senhor Jesus
declarou ser a igreja o instrumento que o céu emprega para executar
essa difícil, porém necessária, função (Mt 18.18-20).
O propósito desta declaração é definir, em termos gerais, cinco
classes de comportamento pecaminoso que podem tornar a disciplina
eclesiástica necessária e explicar como a Bíblia nos instrui a
lidar com cada uma delas. Todavia, não devemos presumir que toda
situação se encaixará facilmente em uma única categoria. Freqüentemente,
questões que requerem o uso da disciplina são uma mistura
de combinações ou variações dessas classes gerais, o que dificulta
determinar o procedimento correto para cada caso. Portanto, a igreja
deve ministrar a disciplina com oração, com a aplicação diligente das
Escrituras e na dependência do Espírito de Deus.
1. Falhas Menores
Falhas menores são atitudes e ações tais como aspereza, impaciência,
murmuração, reclamação, negativismo, mesquinharia, ostentação,
irritabilidade, falar demais ou falar em ocasiões impróprias,
falta de confiança, ansiedade, falta de coragem, egoísmo, etc. Esses
são pecados menores em comparação; porém, contrários às instruções
bíblicas de que devemos ter consideração por outros, sendo pacientes,
contentes, sempre agradecidos e alegres, prontos a perdoar,
humildes, tardios para falar, tardios para nos irarmos, confiantes no
Senhor, corajosos, abnegados, etc.
A Bíblia nos permite e até mesmo nos incentiva a relevar falhas
menores, em vez de recorrermos à disciplina (Pv 10.12; 19.11; Rm
15.1; Fp 4.5; 1 Pe 4.8). Caso uma falha menor seja considerada séria
o bastante para tornar necessária uma abordagem pessoal, devemos
ter um cuidado especial para levarmos em conta as palavras de Cristo
sobre remover o “argueiro” no olho de nosso irmão, enquanto houver
uma “trave” em nosso próprio olho (Mt 7.1-5). Somente se uma
falha menor se repetir freqüentemente ou de modo tão perturbador,
que cause dano à igreja, é que se deve tomar alguma medida que vá
além de instrução, advertência e repreensão individual.
2. Pecados que não podem ser
confirmados
Independentemente de serem falhas menores ou mais graves,
pecados que não podem ser confirmados são os que somente um
membro tem conhecimento, além dos envolvidos na culpa. Além
disso, são de uma natureza tal que se caracterizam como ofensas para
as quais nada pode ser apresentado como prova. Por exemplo: insultos
proferidos em particular, agressão física ou furto dos quais não se
pode encontrar qualquer evidência física ou circunstancial; quebra
de um trato verbal sem testemunhas, conhecimento pessoal do comportamento
ilícito de um membro da igreja.
Em tais casos, pode ser necessário que a pessoa ofendida ou a
única testemunha repreenda o culpado em particular. Contudo, se
tal repreensão não for bem sucedida, e o indivíduo culpado não estiver
disposto a admitir seu pecado aos demais, nada mais poderá ser
feito pela igreja. O caso terá que ser entregue a Deus; não deve ser exposto
a mais ninguém (Mt 18.16, cf. Dt 19.15; Pv 25.8-10). (Nota:
exceções a essa regra incluem a denúncia de ofensas criminosas às
autoridades competentes, quando for o caso ou quando exigido por
lei, e/ou alertando quaisquer indivíduos que precisam saber da ofensa
por motivo de sua segurança. Porém, mesmo em tais casos deve-se
evitar divulgação desnecessária entre os membros da igreja.)
3. Ofensas de Natureza Pessoal
Ofensas de natureza pessoal são aquelas que acontecem entre dois
crentes – mais especificamente, entre dois membros de uma mesma
igreja. Ofensas pessoais podem ser definidas como “qualquer comportamento
pecaminoso por parte de um membro que prejudique a
outro”. Por exemplo: insultos, calúnia, violação de confiança ou trato
pessoal, abuso físico ou sexual, adultério, agressão física, furto, vandalismo,
etc.
Em tais situações, a pessoa ofendida deve seguir as instruções
de Mateus 18.15-17:
• Ele deve primeiramente procurar a pessoa culpada e, em uma
conversa particular, explicar o motivo da ofensa, procurando
levá-la ao arrependimento (Mt 18.15).
• Se a pessoa culpada permanecer impenitente, a pessoa ofendida
deve ter muita cautela antes de prosseguir, tomando outras
medidas. Se a ofensa for impossível de ser comprovada (conforme
as definições do item dois), ou se não for algo relevante
para que seja encaminhado à igreja toda, então, o caso não
deve ser levado adiante.
• Se a ofensa for significativa e passível de ser comprovada,
deve-se programar um encontro (uma espécie de avaliação
ou julgamento, como em 1 Coríntios 6.1-8) no qual a pessoa
ofendida poderá apresentar sua queixa à parte culpada na presença
de mais um ou dois membros (Mt 18.16). Estes devem
ser testemunhas da ofensa ou membros maduros que tenham
discernimento para avaliar a evidência e o relato de cada um,
questionar ambas as partes com objetividade, determinar a
culpa ou responsabilidade e oferecer o aconselhamento bíblico
apropriado.
• Se a pessoa culpada permanecer impenitente, mesmo após sua
culpa ter sido comprovada perante as testemunhas, a questão
deve ser relatada à membresia da igreja em assembléia (Mt
18.17). Se o culpado estiver presente na reunião, os presbíteros
devem repreendê-lo publicamente e instar com ele para
que confesse seu pecado e se arrependa.
Caso a pessoa culpada não esteja presente, ainda assim a questão
deve ser exposta à igreja (naturalmente, com limitação de deta10
lhes). Em todo caso, os membros da igreja devem ser encorajados a
fazer um esforço pessoal para persuadi-la a se arrepender. Uma data
deve ser marcada para uma reunião final, na qual o assunto será concluído.
A pessoa culpada deve ser notificada sobre essa reunião (ou
pessoalmente ou via correio com AR) e ser encorajada a comparecer
na esperança de que faça uma confissão pública.
(Nota: visto que a culpa já foi estabelecida no “julgamento
preliminar”, normalmente nas reuniões subseqüentes não será dada
qualquer oportunidade para o ofensor se defender publicamente ou
debater a questão.)
• Na reunião final, será oferecida à pessoa culpada (caso esteja
presente) uma última oportunidade para se arrepender e
ser restaurada. Tratando-se de uma ofensa conhecida publicamente,
o arrependimento começaria com uma confissão
pública. Se a pessoa permanecer impenitente ou não estiver
presente, será considerada incrédula e excluída do rol de
membros (Mt 18.17).
• Ainda que o ofensor, em algum momento antes de ser excluído,
venha a arrepender-se, a restituição e/ou outras ações
corretivas podem ser necessárias, conforme determinado pelos
presbíteros (tais como, prestação de contas, remoção de
cargos eclesiásticos, aconselhamento, etc.).
4. Desobediência Pública
A desobediência pública é descrita como um comportamento
pecaminoso que causa dano à unidade, à integridade doutrinária,
à pureza ou à reputação da igreja como um todo. Essa categoria in11
clui falso ensino, facções, contendas, fofoca, calúnia contra a igreja
ou seus líderes, insubordinação, imoralidade sexual, embriaguez,
cobiça, furto, desonestidade, explosões de ira ou briga, linguagem
obscena, recusa deliberada em prover sustento à família, divórcio ou
novo casamento sem respaldo bíblico, violação de confiança ou de
contrato publicamente conhecido, etc. Em tais casos, os dois alvos
da disciplina eclesiástica são:
• Proteger e preservar a unidade, integridade doutrinária, pureza
e reputação da igreja (At 20.28-31; Hb 12.14-16).
• Identificar aqueles que começam a cometer pecados dessa
natureza, empregar várias medidas bíblicas para convocá-los
ao arrependimento e restaurá-los sempre que for possível (Gl
6.1; Tg 5.19-20).
Diferentemente da singularidade e clareza das instruções para
a resolução de ofensas pessoais (Mt 18.15-17), as instruções sobre
a maneira de lidar com atos de desobediência pública são diversas.
Especialmente nesta questão, devemos parar, orar, buscar conselho
sábio e aplicar as Escrituras com cuidado, considerando cada caso
individualmente.
A seguir há um quadro geral das amplas medidas bíblicas que
nos são dadas a fim de lidarmos com a desobediência pública. Nem
toda medida aqui citada será apropriada para cada caso. Elas estão
organizadas por ordem crescente de severidade, começando com as
mais brandas até chegarmos às mais diretas, mas isso não significa
que devam ser aplicadas necessariamente nessa mesma ordem.
Esteja atento. Fique alerta contra tais ofensas (At 20.28-31; Hb
12.14-16; etc.).
Não devemos sair exaustivamente à procura de ofensas ou oportunidades
de exercer disciplina (Mt 13.28-30), mas temos de ser
12
vigilantes, prontos a lidar com comportamento pecaminoso quando
ele se tornar conhecido.
Observe aqueles que estão causando ofensas e monitore-os de
perto (Rm 16.17; 2 Tm 3.1-5; 4.14-15). Isso é uma responsabilidade
específica dos presbíteros que pastoreiam o rebanho.
No Novo testamento somos advertidos de que haverá alguns
que professam ser cristãos que procurarão fazer mal à igreja (At
20.30; 2 Pe 2.1-3). Uma pessoa que começa a ensinar de forma contrária
à sã doutrina, que é facciosa ou insubordinada ou que procura
se exaltar (3 Jo 9-10) pode ser um “lobo disfarçado de ovelha” e
precisa ser vigiada com atenção para que as verdadeiras ovelhas sejam
protegidas.
Corrija por meio de ensino (2 Tm 2.24-26; Tt 1.9). A Palavra
de Deus é poderosa e eficaz. Em todos os casos, especialmente quando
medidas mais diretas ou severas não são imediatamente necessárias,
presbíteros e outros instrutores devem abordar a desobediência
pela aplicação das Escrituras de forma convincente, com humildade,
gentileza e paciência (veja também 2 Tm 3.16-4.2).
Rogue ao(s) ofensor(es) que se arrependa(m) (1 Co 1.10-11; Fp
4.2-3). Paulo rogou à igreja em Corinto coletivamente e, em Filipos,
a Evódia e Síntique individualmente, instando que deixassem de ser
facciosas ou contenciosas. Em ambas as situações, seus apelos, que
foram feitos por meio de cartas abertas às igrejas, também serviram
como uma forma branda de repreensão pública.
Admoeste sobre as conseqüências (1 Ts 5.14; Tt 3.10-11). Crentes
desordeiros ou desobedientes que não correspondem a medidas
disciplinares brandas ou discretas estão se expondo a uma repreensão
pública, exclusão social ou até mesmo exclusão da igreja. Avise-os a
respeito destas conseqüências vergonhosas e dolorosas. Avise-os de
13
forma ainda mais séria com respeito ao dia em que eles terão de
apresentar-se perante o Senhor Jesus, para serem julgados conforme
suas obras (2 Co 5.9-11).
Repreenda-os (Mt 16.22-23; Gl 2.11-14; 1 Tm 5.20; Tt 1.13; 2.15).
A possibilidade de uma repreensão pública deve ser um incentivo
poderoso a abandonar comportamento pecaminoso, tanto para o
que é reprovado como para os demais que testemunham a repreensão.
A repreensão pública também serve como a instrução pública,
por identificar e expor a natureza do erro (Ef 5.8-13).
Faça-os calar (Tt 1.10-11). Paulo insistiu na necessidade de se
fazer calar os falsos mestres e as pessoas facciosas, e isso significa que os
líderes da igreja devem fazer todo esforço para silenciá-los. Isto pode
ser alcançado por meio de advertência individual, repreensão e exposição
pública do erro, remoção de um cargo de ensino na igreja, etc.
Envergonhe-os por meio da exclusão social (2 Ts 3.6,14-15).
Demonstre a eles que seu comportamento não é aceitável à igreja, excluindo-
os de toda forma de comunhão, porém sem removê-los do
rol de membros. (Nota: esse tipo de exclusão fraternal é raro no Novo
Testamento. Provavelmente, encontra-se menção disso somente em 2
Tessalonicenses capítulo 3, onde a ofensa era a ociosidade e o andar
desordenadamente, devido a uma visão mal orientada sobre a iminência
da volta de Cristo. É possível que tal exclusão seja mencionada
também em 2 Coríntios 2.5-8, contudo, naquele caso, as razões são
desconhecidas. A referência em Romanos 16.17 quase provavelmente
diz respeito a pessoas de fora, e não a membros da igreja.)
Todas estas diversas medidas intentam corrigir e restaurar, assim
como manter a paz e a pureza. São aplicadas enquanto ainda existe esperança
de arrependimento. Nenhuma delas é tão severa quanto a exclusão
do rol de membros, que será o assunto da próxima subdivisão.
14
5. Iniqüidade Intolerável
Iniqüidade intolerável diz respeito a situações onde só resta um
procedimento adequado: a exclusão do rol de membros. Há três tipos
de ofensores cujo comportamento deve ser considerado intolerável
e que precisam ser excluídos.
Transgressores impenitentes — aqueles que se recusam a reconhecer
seu pecado e a se arrependerem, mesmo após repreensão pública
e exortação por parte de toda a igreja (Mt 18.17).
Pessoas culpadas de ofensas gravíssimas — aquelas que cometem
um pecado tão grave, vergonhoso ou notório, que, se não forem
excluídas, podem manchar a reputação de Cristo e de sua igreja (Rm
2.21-24; 1 Co 5.1,5,13).
Transgressores que são afamados por suas iniqüidades — cristãos
professos que são conhecidos publicamente por pecados tais
como heresia, apostasia, divisões, imoralidade sexual, embriaguez,
lascívia, etc. O estilo de vida pecaminoso de tais pessoas as torna
indistinguíveis dos descrentes. Em outras palavras, eles são tão caracterizados
por falsas crenças, falso ensino, intenções destrutivas, afeições
mundanas ou vidas imorais que não podem, por definição, ser
consideradas cristãos (1 Co 5.11-13; 6.9-10; Gl 5.19-21; Tt 1.16; 1
Jo 1.5-6; 2.3-4; 3.9-10; 2 Jo 9-11).
Em tais casos, nada mais é necessário além dos fatos serem estabelecidos,
antes que alguém seja excluído.
Precisamos observar que em 1 Coríntios 5, Paulo não instruiu
a igreja a primeiramente advertir o homem incestuoso ou procurar
conduzi-lo ao arrependimento. Nenhuma ordem foi dada para que
ele fosse repreendido, publicamente ou em particular, antes de ex15
cluí-lo. Uma vez que a imoralidade flagrante do homem era conhecida
por todos, Paulo ordenou expulsá-lo da igreja imediatamente
(1 Co 5.5,13). No verso 11 desse mesmo capítulo, Paulo nos dá
uma lista de outros tipos de transgressores que devem ser tratados
da mesma maneira (veja igualmente 1 Tm 1.20 e Tt 3.10-11). Até
mesmo se o indivíduo expressar tristeza, ao ver seu pecado exposto,
a exclusão ainda é necessária, a fim de manter o bom nome da igreja
e a reputação de Cristo.
Considerações Adicionais:
1. O resultado almejado da disciplina na igreja é sempre o arrependimento
e a restauração do ofensor. As medidas empregadas,
quer sejam em particular ou em público, devem sempre ser tomadas
em espírito de amor, gentileza e humildade (Gl 6.1-2). Quando a
restauração não ocorre, e a exclusão se torna necessária, ficamos felizes
por ver preservada a pureza de Cristo e de sua igreja, mas devemos
lamentar, individual e coletivamente, pelo fato de que alguém com
quem mantínhamos comunhão tenha se revelado um incrédulo.
2. O arrependimento genuíno consiste em mais do que tristeza
e lágrimas (2 Co 7.9-11).
O arrependimento verdadeiro torna-se evidente quando um
transgressor está disposto não somente a abandonar seu pecado, mas
também a confessá-lo a todos que são por ele afetados (inclusive aos
membros da igreja em geral, se isso for necessário, de acordo com a
determinação dos presbíteros) e a restituir, conforme o caso.
3. Quando um membro é excluído do rol de membros da Igreja,
ele não poderá desfrutar da comunhão da Igreja e perderá todos
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os seus privilégios. Membros que mantiverem qualquer associação
necessária com uma pessoa excluída não devem participar juntamente
com ela de qualquer atividade que possa ser interpretada como comunhão
cristã (2 Co 6.14-17; Ef 5.11). Além disso, a maneira como
esta associação se desenrola nunca deve dar qualquer impressão de
aprovação do comportamento daquela pessoa ou de desaprovação
das ações disciplinares tomadas pela igreja (Pv 17.15).
4. Ao tratar-se de um membro excluído, a reintegração será
considerada com grande cautela e somente após ter-se repetido todo
o processo requerido para fazer parte da membresia. Dependendo da
natureza da ofensa, um membro reintegrado pode se tornar desqualificado
para exercer ofícios bíblicos na igreja, como, por exemplo,
presbítero ou diácono, devido à sua reputação maculada, quando as
questões envolvem casamento, divórcio ou alguma fraqueza em uma
área específica (1 Tm 3.2-3,7,10; Tt 1.6-8; 1 Pe 5.3).
5. Questões relativas à disciplina devem ser tratadas de imediato,
logo que o pecado é descoberto. É inadequado adiá-las, uma vez
que isso estimula a continuidade do pecado, mantém na igreja um
clima tenso e desagradável e cria um sentimento de indiferença em
relação ao comportamento pecaminoso.
6. Se um membro que causa ofensa deixa a igreja, após o início
de uma ação disciplinar e antes de sua exclusão do rol de membros,
a questão será levada até uma conclusão (significando que a exclusão
formal ainda ocorrerá, como se o membro estivesse presente). Se
chegar ao conhecimento da igreja que um membro recentemente
excluído (ou um que esteja fugindo da ação disciplinar) está procurando
ingressar em outra igreja, um dos presbíteros deve marcar
um encontro em particular com o pastor ou líder daquela igreja,
juntamente com o ofensor, com a finalidade de discutir a questão em
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andamento e proteger a outra igreja (2 Tm 4.14-15).
7. Quando dois membros discordam sobre culpa ou grau de
responsabilidade, a questão deve ser levada aos presbíteros ou a outros
homens maduros da igreja, que julgarão conforme o modelo
encontrado em 1 Coríntios 6.1-8.
8. Todo membro precisa entender que nunca deve processar
judicialmente ou mesmo participar de alguma ação legal contra a
igreja ou qualquer membro, em se tratando de questão disciplinar.
De fato, qualquer crente que cogita mover uma ação legal contra
outro crente, por qualquer motivo que seja, deve atentar à proibição
feita por Paulo a tal comportamento (1 Co 6.1-8).
9. Deixar de assistir aos cultos, de modo persistente e deliberado,
é um pecado que requer disciplina por parte da igreja (Hb
10.24-25). A ausência persistente, exceto em circunstâncias inevitáveis
como, por exemplo, doença prolongada, incapacidade, estudos
em outra localidade, serviço militar, etc., será considerada uma
ofensa pública e abordada como tal. Aqueles que persistem em se
ausentar sem motivo legítimo, mesmo após serem exortados e advertidos
pela igreja, serão excluídos do rol de membros. (Nota: não
temos estabelecido um prazo específico de tempo para determinar
que a ausência de alguém seja considerada como “persistente”. Cada
situação será tratada individualmente. Também seremos diligentes
em realizar a investigação mais completa e abrangente possível para
determinar as causas da ausência. Até que o contrário seja provado
conclusivamente, assumiremos que o(s) motivo(s) pela ausência
seja(m) legítimo(s). O ofensor somente será excluído da igreja quando
estivermos certos de que está negligenciando a igreja de forma
deliberada e pecaminosa.
10. As palavras de Paulo em 1 Timóteo 5.19 (“Não aceites
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denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento
de duas ou três testemunhas”) não devem ser interpretadas de modo
que signifiquem que os presbíteros estão protegidos contra uma ação
disciplinar cabível. Paulo reconhecia que os presbíteros, estando em
uma posição de autoridade, poderiam facilmente se tornar alvo de
acusações falsas e inconseqüentes. Sua ordem é simplesmente uma
admoestação para que vigiemos contra tais abusos. Os presbíteros
são membros da igreja assim como todos os outros e estão sujeitos
à disciplina, conforme os mesmos princípios bíblicos citados acima.
(Nota: a remoção de um presbítero do seu cargo devido a uma falha
evidente para com as qualificações bíblicas é uma questão que não
temos abordado detalhadamente neste livreto. Quanto a isso, temos
um documento, não publicado em português, intitulado Designando
e Removendo Presbíteros).
11. A educação e a disciplina dos filhos é, biblicamente, responsabilidade
e obrigação dos pais, especialmente do pai (Pv 13.24;
19.18; 23.13-14; Ef 6.4). Pais que são membros da igreja e negligenciam
esta responsabilidade ou recusam-se a educar e disciplinar
apropriadamente o filho, permitindo que seu comportamento pecaminoso
se prolongue, estão cometendo uma ofensa pública e estarão
sujeitos a serem disciplinados pela igreja. O pai continua sendo responsável
pelo filho adulto que se tornou membro da igreja, enquanto
este ainda vive sob sua autoridade. Se o pai que for membro se
recusar ou negligenciar sua tarefa de educar e disciplinar um dependente
que for membro da igreja, e, em conseqüência disso, o pecado
do filho seja continuado, tanto o pai quanto o filho estarão sujeitos à
disciplina pela igreja. Porém, isso não se aplica aos pais que se esforçam
diligentemente por educar e disciplinar biblicamente um filho
excepcionalmente obstinado que continua rebelde e desobediente,
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apesar de todos os seus esforços. Entretanto, até mesmo nesses casos
raros, se o comportamento da criança ou jovem for tão perturbador,
imoral e/ou violento, a ponto de impedir que as reuniões da igreja se
realizem de forma segura, pacífica e ordeira, será solicitado do indivíduo
que se retire da igreja até que se possa pôr termo a esta situação.
Se o problema persistir, poderá ser excluído do rol de membros.
Um Pensamento Final
Reconhecemos que existe certa tensão entre os diferentes princípios
envolvidos na disciplina eclesiástica. Por um lado, somos recomendados
à brandura em Gálatas 6.1 e, por outro, à severidade em
Tito 1.13. Conquanto nunca sejamos autorizados a ter um espírito
crítico e condenador (Mt 7.1), somos, de qualquer forma, obrigados
a julgar “os de dentro” (1 Co 5.12). Assim como somos convocados
a amar de modo que estejamos dispostos a “cobrir” determinados
pecados (1 Pe 4.8), também devemos nos exortar “mutuamente a
cada dia“, a fim de que nenhum de nós seja “endurecido pelo engano
do pecado” (Hb 3.13). Essa tensão é mais evidente no fato de
que devemos amar o nosso irmão assim como Cristo nos amou (Jo
13.34-35) e, ao mesmo tempo, devemos estar dispostos a considerálo
um incrédulo e lançá-lo fora de nosso meio, se ele continuar em
pecado (Mt 18.17; 1 Co 5.11).
Pode ser tentador usar a palavra “equilíbrio” para descrever
nosso desejo de lidar com essa tensão, mas, conforme é tipicamente
compreendida, a palavra “equilíbrio” denota um escape das obrigações
e convicções, na tentativa de não parecermos “desequilibrados”
ou excessivamente zelosos. O problema com esse entendimento é
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que as Escrituras nunca orientam os crentes a serem pessoas “equilibradas”
neste sentido. Pelo contrário, somos ordenados a sermos
zelosos e fervorosos, tanto no amor pelo próximo (Cl 3.14; 1 Pe 4.8)
como em nossa busca pela santidade e a pureza da igreja (Tt 2.14;
Hb 12.14-17).
O que isso significa para a igreja nas questões referentes à disciplina
é que nunca devemos confiar em nosso próprio entendimento
humano, o qual é propenso a levantar-se contra a Palavra de Deus.
Significa ainda que devemos estudar as Escrituras, confiar nelas e
obedecer-lhes, mesmo quando a tensão que percebemos entre nossas
obrigações bíblicas possam parecer insuportáveis. Precisamos ter em
mais alta estima ambas as metas da disciplina na igreja (restaurar o
indivíduo e manter a pureza da igreja), sempre permitindo que a
Palavra de Deus determine nosso procedimento.
Passagens-chave das
Escrituras com respeito
à disciplina na igreja:
“Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor, atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso,
separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura
que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam
contaminados; nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú,
o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura.”
Hebreus 12.14-16
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“E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes,
porém, reprovai-as.”
Efésios 5.11
“Se teu irmão pecar [contra ti], vai argüi-lo entre ti e ele só.
Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma
ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de
duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os
atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-
o como gentio e publicano.”
Mateus 18.15-17
“Geralmente, se ouve que há entre vós imoralidade e imoralidade
tal, como nem mesmo entre os gentios, isto é, haver quem
se atreva a possuir a mulher de seu próprio pai. E, contudo, andais
vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse
tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? ...entregue
a Satanás para a destruição da carne, a fim de que o espírito seja
salvo no Dia do Senhor [Jesus]. Não é boa a vossa jactância. Não
sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai
fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois,
de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal,
foi imolado. ...Mas, agora, vos escrevo que não vos associeis
com alguém que, dizendo-se irmão, for impuro, ou avarento, ou
idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou roubador; com esse tal,
nem ainda comais. Pois com que direito haveria eu de julgar os
de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os
julgará. Expulsai, pois, de entre vós o malfeitor.”
1 Coríntios 5.1,2,5-7,11-13
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“Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que
sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para
que não sejas também tentado. Levai as cargas uns dos outros e,
assim, cumprireis a lei de Cristo.”
Gálatas 6.1-2
“Meus irmãos, se algum entre vós se desviar da verdade, e alguém
o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho
errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados.”
Tiago 5.19-20
“Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos...”
1 Tessalonicenses 5.14
“Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo,
que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não
segundo a tradição que de nós recebestes... Caso alguém não preste
obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos
associeis com ele, para que fique envergonhado. Todavia, não o considereis
por inimigo, mas adverti-o como irmão.”
2 Tessalonicenses 3.6,14-15
“Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de
todos, para que também os demais temam.”
1 Timóteo 5.20
“Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto.”
Provérbios 27.5
23
“Evita o homem faccioso, depois de admoestá-lo primeira e segunda
vez, pois sabes que tal pessoa está pervertida, e vive pecando,
e por si mesma está condenada.”
Tito 3.10-11
“Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões
e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes;
afastai-vos deles.”
Romanos 16.17
“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não
permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz
esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.
Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas
obras más.”
2 João 9-11
“Agora, me alegro não porque fostes contristados, mas porque
fostes contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo
Deus... Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento
para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do
mundo produz morte. Porque quanto cuidado não produziu isto
mesmo em vós que, segundo Deus, fostes contristados! Que defesa,
que indignação, que temor, que saudades, que zelo, que vindita! Em
tudo destes prova de estardes inocentes neste assunto.”
2 Coríntios 7.9-11
Esta obra foi composta em Garamond, corpo 11, condensed (95%)
e impressa por Imprensa da Fé sobre o papel Offset 75g/m2,
para Editora Fiel, em abril de 2007.